da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Um encontro especial, com a presença de servidores, supervisores, familiares e convidados, marcou os 16 anos de atividades do Programa de apoio aos Servidores Dependentes de Etílicos, desenvolvido pela Secretaria de Recursos Humanos, por meio da Divisão de Serviço Social e Benefícios. Foram convidados também representantes da Associação dos Alcoólicos Anônimos de Jundiaí e Comunidade Terapêutica Desafio Jovem, cujo diretor, Júlio César Fasoli, ministrou uma palestra sobre o tema.
De acordo com a secretaria, foram 185 servidores atendidos durante os 16 anos. Desses, em torno de 100 estão experimentando a felicidade da sobriedade. “Hoje estamos atendendo 32 pessoas. Mas há um número pequeno que, infelizmente, não consegue se recuperar e acabam até perdendo o emprego”, explica a assistente social Sivone Caetano Villela, chefe da Divisão de Serviço Social da secretaria.
Segundo ela, esses dados não mostram vitoria e, sim, a possibilidade de recuperação da dependência química, pois ela depende, em grande parte, da consciência do paciente e das redes de auxílio.
A diretora de Recursos Humanos da secretaria, Regina Célia Amorin, lembrou que um dos motivos de sua eficiência é o envolvimento de familiares, das chefias diretas e, sobretudo, do esforço do servidor que busca a recuperação.
“Isso faz com que se forme uma grande rede em prol dos bons resultados”, comentou a diretora, que levou para o evento um vídeo sobre um texto do escritor Gabriel Garcia Marques.
Álcool é a pior das drogas
A bebida alcoólica, em todas as suas variações, apresenta baixo custo, tem grande aceitação social e uma oferta muito maior do que sua procura. “Por isso podemos dizer que o álcool é a pior das drogas”, destacou Júlio César Fasoli em sua palestra com o tema “A doença do alcoolismo, abstinência, manutenção e recaída”. Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que de 10 a 13% da população tem predisposição a desenvolver a dependência química, seja no álcool ou em outras drogas.