da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí
Apesar de realizar mutirões contra a dengue no Cemitério Nossa Senhora do Desterro, o Serviço Funerário Municipal vai iniciar, sob orientação do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), uma ação mais ostensiva no combate do mosquito Aedes Aegypti: a remoção dos vasos e floreiras móveis e tamponamento das floreiras fixas. Para comunicar a população, faixas sobre a remoção dos vasos e floreiras móveis foram espalhadas pelo Cemitério.
A remoção vai ao encontro das ações que o município realiza para o combate ao mosquito transmissor da dengue. No início de março, o CCZ divulgou um índice que mostra que a cidade ainda registra grande número de criadouros.
A medição de fevereiro ficou em 1,1, ou seja, a cada 100 imóveis visitados, um apresentou larvas do mosquito. Em 2011, o índice era de 2,1.
Segundo o gerente do CCZ, Carlos Ozahata, “o arredor do cemitério é totalmente urbanizado, com hospitais e grande densidade demográfica. O mutirão não se apresentou eficiente para o combate e eliminação dos criadouros. Além disso, o poder público deve dar o exemplo e acabar com os possíveis criadouros”, explicou.
Ozahata ainda lembrou que a medida de colocar areia é ineficaz, uma vez que permite a formação de pequenas poças de água.
Para iniciar a ação, o Serviço Funerário pede a colaboração dos concessionários de sepulturas, para que retirem os vasos móveis. “Pedimos que a população nos ajude.
A partir do dia 31 de março, será iniciado a remoção desses objetos. Vamos começar com aqueles que estão danificado e quebrados. Mas as famílias que quiserem, podem retirar as peças móveis das sepulturas das quais são concessionárias”, explicou o diretor do Serviço Funerário, Claudio Dianin.
Com aproximadamente 85 mil m2 de área e 11.500 sepulturas, a extensão do Desterro dificulta o controle dos possíveis criadouros do mosquito. “Durante os mutirões que realizávamos mensalmente, removíamos os objetos que pudessem acumular água e colocávamos areia nas floreiras fixas, no entanto a ação foi insuficiente. A Zoonoses encontrou focos de larvas em vasos e floreiras e nos notificou a remover esses objetos das sepulturas. Infelizmente não temos como controlar todo o cemitério”, disse Claudio.
Os concessionários de sepulturas do Cemitério Nossa Senhora do Desterro que tiverem dúvidas ou precisarem de mais informações sobre a ação podem entrar em contato com Serviço Funerário Municipal pelo telefone 11 4521-2499.