da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí
Secretários de Saúde de Jundiaí e dos municípios que compõem o Colegiado de Gestão Regional (nove municípios e o Departamento Regional de Saúde de Campinas) se reuníram, na manhã desta terça-feira (20), para darem continuidade às discussões referentes à ocupação de leitos do Hospital São Vicente de Paulo e a rede hospitalar da região.
De acordo com a secretária de Saúde de Jundiaí, Tânia Pupo, um grupo técnico tem se reunido mensalmente para monitorar os impactos das novas medidas em relação à internação no Hospital São Vicente.
“Jundiaí é referência em alta complexidade, mas os municípios têm capacidade de absorver parte dos casos de baixa e média complexidade, evitando, assim, a superlotação do São Vicente”, enfatizou a secretária, lembrando que a reunião desta terça-feira contou também com representantes de hospitais da região.
Apenas Jundiaí e Itatiba contam com leitos para internações de maior complexidade (UTI). Porém, durante as conversações entre os municípios referentes à reorganização do atendimento no Hospital São Vicente, foi identificada a existência de capacidade de leitos instalada e subutilizada na região para atendimentos de baixa e média complexidade.
“É necessário uma melhor regulação para que casos de baixa e média complexidade fiquem nos municípios de origem, o que vai favorecer a redução da demanda para o Hospital São Vicente de Paulo”, enfatizou a secretária, acrescentando que o Hospital Regional quando estiver concluído também será referência para Jundiaí e região para internações, o que irá refletir diretamente no atendimento do Hospital São Vicente. Ainda durante a reunião teve início a discussão sobre critérios técnicos para transferência de pacientes, com destaque para a questão da infecção hospitalar.
Atualmente são utilizados 309 leitos para o SUS nos hospitais São Vicente e Universitário. Nos demais municípios da região há um total de 289 leitos, com cerca de 30% de ocupação, na média. No Hospital São Vicente, a ocupação chega a 127%.
Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS) de 2009, feita em parceria com o Ministério da Saúde, aponta que, de 2005 a 2009, houve uma redução de oferta de 11.214 leitos hospitalares no Brasil.