da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí
A antiga Rua Direita, hoje, recebe o nome do Barão de Jundiaí – Antonio de Queiroz Teles. É nela que está um dos prédios que testemunhou o desenvolvimento da cidade, o Solar do Barão que, em agosto de 2012, comemora 150 anos de existência.
Segundo levantamentos históricos, foi em 1862 que a construção do prédio foi finalizada. “Essa é a data que temos inscrita. A construção passou por muitos momentos históricos e é testemunha do crescimento de Jundiaí”, comentou o diretor do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, Henrique Jahnel Crispim.
A programação completa ainda está para ser definida, mas Henrique adianta que a população poderá conhecer e visitar um pouco mais sobre a história dessa bela construção.
O Solar
Solar de dez janelas, inaugurado em 1862, o Solar de Antonio de Queiroz Teles, o Barão de Jundiaí, é um prédio em puro estilo “severo”. O local passou por diversos momentos da história da cidade. Prédio onde se decidiram negócios da vila e onde se hospedavam os visitantes ilustres.
Foi no Solar que se comemorou a elevação de Jundiaí à categoria de cidade e Comarca. O prédio recebeu, em 23 de agosto de 1875, Dom Pedro II e a Imperatriz Dona Tereza Cristina, que foram hospedados pela Baronesa D. Ana Leduína e seus filhos. Com o falecimento do Barão de Jundiaí, o Solar passou para o seu filho, o Tenente Coronel Francisco Antonio de Queiroz Teles, que continua a tradição ali deixada por seus pais.
Em 1932, durante a Revolução Constitucionalista, o Solar do Barão foi o quartel-general do civismo.
Patrimônio Histórico
Em 1969, o Governo do Estado preservou o Solar e, em março de 1970, foi tombado pelo Patrimônio Histórico. Foi somente em 1982 que o prédio passou a receber o Museu Histórico e Cultural de Jundiaí.