da assessoria de imprensa da prefeitura de Jundiaí
O hábito de beber água com regularidade é responsável por uma série de benefícios ao organismo. O bom costume regula as funções vitais do corpo, como a temperatura, a pressão arterial, ajuda no transporte de nutrientes, na absorção de vitaminas, contribui no sistema circulatório, evita pedra nos rins, ajuda na redução de peso, além de deixar a pela mais jovem e bonita. Isso só para citar algumas melhorias.
Então, se o consumo de água já é importante, no verão ele fica ainda mais necessário. Segundo a nutricionista Adriana Barbosa, que atua no sistema municipal de saúde, um adulto chega a perder, por dia, 2,5 litros de água do organismo. “Deveríamos repor esta quantidade para evitar a desidratação”, diz. Ela explica que “quando sentimos sede, o nosso organismo já está com o reservatório em níveis baixos”.
Uma conta simples que pode ser usada para indicar o consumo ideal de água é multiplicar o peso por 30. Uma pessoa com 70 kg deve tomar em média 2,1 litros de água por dia. Para verificar se o nível de água está baixo, diz a nutricionista, é importante observar a coloração da urina. “Ela deve ser sempre incolor. Quanto mais forte a cor, menos liquido está sendo ingerido.”
Mas nada de exageros, até no caso da água. Sua ingestão excessiva pode fazer mal à saúde, como apontam alguns estudos. Confira no quadro a quantidade correta para consumo, de acordo com a idade.
A qualidade da água
Hoje em dia é muito comum as pessoas fazerem uso da água envasada, ou seja, aquela que vem em garrafas ou em galões.
O material é coletado e envasado em fontes naturais e encaminhado aos distribuidores. Por fim, deságua para o consumidor final. Algumas irregularidades que inviabilizam o consumo dessa água, principalmente as vendidas em galões, podem acontecer justamente no decorrer desse processo.
A gerente da Vigilância Sanitária em Alimentos de Jundiaí, Tânia Bueno, alerta: “A água, em qualquer circunstancia, não pode ser deixada sob a luz solar.” Um dos problemas apontados pela diretora recai sobre os veículos usados para a distribuição. “Muitas vezes, eles não têm nenhum tipo de cobertura e, sob a luz do sol, a água pode produzir algas”, explica.
Tânia deixa algumas dicas para quem faz uso da água dos galões:
1)Escolha um distribuidor de confiança, que tenha um local de armazenamento higiênico, arejado, com o produto na sombra e que deixe os galões sobre estrados, com 30 cm de altura do chão e desencostados da parede, para evitar umidade.
2)Procure a licença da Vigilância Sanitária. Além disso, peça o laudo de potabilidade da água. O documento garante a pureza do produto.
3)Tanto a água como o galão possuem prazos de validade. E prazos diferentes. O do galão fica no fundo do vasilhame. Da água consta no rótulo. Fique de olho.
4)É obrigatória a higienização do galão antes do consumo da água. A limpeza deve ser feita com esponja e sabão neutro ou com uma toalha de papel descartável com álcool líquido. Não se esqueça de lavar sempre as mãos antes do processo.
5)O galão não pode modificar as características básicas da água; clareza, transparência, insípida e inodora.
Em caso de irregularidades, contate a Vigilância Sanitária de Alimentos de Jundiaí pelo telefone (11) 4586 9914.