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Anderson Zanchin

Autor: Anderson Zanchin

Somos Todos Culpados

4/7/2011 - Jundiaí - SP

Tudo na nossa cabeça, parte-se de um princípio indeliquente da nossa mente. Reflitam em suas ações, medos, críticas e preconceitos. Tente enxergar em suas angústias a raiva do que sente no próximo. Uma forma abstrata de pensar em algo ao qual desconhecemos, mas mesmo assim, em cima do abstrato desconhecido filosofamos. Vivemos a cerca de coisas que não temos a menor intimidade, porém, que a tornamos tão próxima como se já a conhecêssemos, quando não criamos um preconceito com aquilo ou julgamos algo que não tem nada haver. 

Nós como seres humanos, erramos cada dia mais, em seus mais variados erros. Dentre eles, persistimos em errar sempre nos mesmos, desencadeando um preconceito de algo que não sabíamos sentir repulsa em nós. Quantas vezes você culpou os outros por um erro seu, não assumindo sua incompetência e distração. É engraçado que somos mestres de culpar os outros, e os piores em assumir erros; não sei do que tanto tememos, vivemos a espreita do obscuro com medo da sombra, como se errar e assumir ou ser “acusado” fosse um crime. 

Devíamos olhar ao redor e ver que nossos inimigos não são pessoas, mas aspectos de nossa própria vida interior, reflexos de nós mesmos, que precisam ser eliminados para poder trilhar o caminho da vitória. Isto não é fácil de entender, muito menos de assumir, mas é o que garante a verdadeira vitória pessoal. 

Se assumíssemos nossos erros a nós mesmo, veríamos tudo com mais clareza, e com isso erraríamos menos, a começar deixando de culpar e julgar os outros; até mesmo quando eles errarem, deixá-los-íamos à vontade, sem pressioná-los, para que ele possa se auto julgar e assumir seus erros. 

Apesar de tudo, sabemos que não é fácil assim, afinal somos seres dispersos, vivemos sem saber o que é a vida, somos conscientes sem saber o que é consciência, e somos animados por um impulso básico de fazer parte de algo que não sabemos tampouco o que é. 
Mesmo não sabendo, é em torno dessa inconsciência gritante que se desenvolve nosso destino, através destes atos inconseqüentes, somos mestres de nós mesmo. 
Deus continua a nos olhar e deixa-nos guiar por nosso livre arbítrio, carregamos essa inconsciência aonde quer que vamos. 

Enquanto isso a realidade da vida é única na qual nos movimentamos, temos nosso ser e da qual retiramos nosso sustento mental, e deixemos que este todo se encarrega de nos sinalizar com coincidências, sentimentos e sonhos o caminho de volta para casa, o caminho da unidade onde a comunicação além de acontecer é corretamente interpretada.


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