Autor: Alvaro Lordelo

O que é Buzz Marketing? - Definição, funcionamento e aplicação!

16/6/2022 - Jundiaí - SP

O que é Buzz Marketing? Como funciona essa técnica de marketing? Vale a pena investir em Buzz Marketing ou é uma estratégia muito antiga? Quanto custa para a empresa investir em técnicas de Buzz Marketing? No conteúdo de hoje, através das dicas da melhor Agência de Marketing de Curitiba, vamos contar a você o que é Buzz Marketing. Leia conosco e entenda, vamos lá!

O que é Buzz Marketing?

Afinal, o que é Buzz Marketing? Buzz Marketing é uma forma de marketing viral baseada na ideia de que o “boca a boca”, conversas espontâneas sobre uma marca, produto ou serviço podem aumentar sua visibilidade, apelo e, em alguns casos, até a noticiabilidade. Deixar as pessoas falarem (bem) sobre si mesmas é uma ótima maneira de as marcas gerarem atenção e leads.

Por que o Buzz Marketing funciona?

 

O próprio Dicionário Cambridge define Buzz Marketing como “um método de vender um produto permitindo que as pessoas falem sobre ele a outras pessoas, especialmente na Internet”.

Seja o objetivo de uma campanha vender ou não e também independentemente do canal pelo qual ela é articulada, o mecanismo básico é simples: é o boca a boca, ou seja, é o próprio fato de que próprios círculos de referência estão falando de algo ou estão comprando ou consumindo para aproximar as pessoas desse algo.

A eficácia do Buzz Marketing se baseia, por outras palavras, nos mecanismos de confiança, no desejo de afiliação e nos efeitos de rede, que são, em retrospectiva, as razões para o sucesso de todas as formas de marketing de influência.

Ou seja, sempre confiamos nos amigos, familiares, conhecidos ou nos círculos mais próximos e com quem compartilhamos gostos, opiniões, experiências. Desses mesmos círculos eles querem ser aceitos, poder argumentar, dar sua opinião sobre tópicos quentes sobre os quais todo mundo está falando.

É a razão pela qual, apenas para dar um exemplo, houve um momento em que ninguém parecia capaz de desistir de discutir bitcoin e moedas virtuais: eles logo se tornariam uma bolha, mas o fato de o vizinho ter investido nele ou de o amigo no Facebook ostentar os prodígios deixou todos, se não apaixonados, pelo menos preocupados com o destino das criptomoedas.

Mesmo o medo fantasma de perder algo, algo que todos estão falando, explica o sucesso do Buzz Marketing. Assim como o tão discutido efeito Baader-Meinhof, que é, simplificando, o motivo pelo qual quando você se interessa por algo ou começa a seguir um tópico, fica com a impressão de que o resto do mundo também. e que tudo pode ser reconectado para isso.

Depois, há um problema de recursos atencionais limitados que, como qualquer forma de marketing boca a boca, esta técnica é capaz de resolver: todos os dias, de fato, o consumidor médio é atingido por milhares (há quem tenha estimado mais de 5 mil) anúncios ou conteúdo da marca.

Nesta confusão de vozes é inevitável a seleção e, mais uma vez, a influência exercida por pessoas que se conhecem real ou virtualmente não é indiferente neste sentido. Basicamente, o Buzz Marketing funciona porque coloca as pessoas mais do que os produtos no centro.

Como estruturar uma campanha de Buzz Marketing?

Já sabemos o que é Buzz Marketing, mas e como estruturar uma campanha desse tipo? Para que uma campanha de Buzz Marketing seja eficaz, porém, é preciso primeiro encontrar o elemento que gera o Buzz, a “tagarelice”, que é o elemento de viralidade.

A literatura, sobretudo, de fato, identifica o Buzz com aquele “gatilho”, do qual nasce o boca a boca. Não há regras de ouro, é claro, apesar das repetidas tentativas de estudar a viralidade como uma ciência exata.

Como princípio geral, tudo o que é inesperado, que é estranho, que joga para criar suspense e expectativas, que inspira ou que é engraçado, irônico, mesmo argumentativo ou capaz de quebrar um tabu tende a atrair a atenção e fazer as pessoas falarem.

Às vezes, dessa forma, o boca a boca pode começar a partir de uma simples frase, uma declaração da marca ou de seus porta-vozes.

Elon Musk, por exemplo, é um dos personagens que melhor explorou esse mecanismo para alimentar a atenção constante - e o burburinho contínuo, na verdade - sobre si mesmo e seus projetos visionários.

Todos os dias há pelo menos um jornal pronto para noticiar uma declaração dele de que estaria pronto para dar lugar ao turismo espacial a milhares e milhares de pessoas.

Também um evento, uma ação de marketing de ambiente, e até mesmo uma iniciativa de marketing em tempo real podem alimentar a conversa sobre a marca ou produto.

Às vezes é um meme simples que chama a atenção da maioria. No entanto, não podemos ignorar que mesmo as controvérsias e crises nas redes sociais - bem geridas ou não - geram Buzz e boca a boca e nem é preciso dizer que a marca, o sujeito em questão, deve, neste caso, estar preparada para gerir melhor será a atenção inesperada e muitas vezes indesejada. Até a próxima!