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Edson Carlos de Sena

Autor: Edson Carlos de Sena

O Património Nacional: A Gestão Financeira de Um País (Brasil)

14/6/2020 - Jundiaí - SP

Nas histórias das nações, encontramos uma força ou tendência ao acúmulo de riquezas, ao enriquecimento, seja do império ou de outras formas de governar. Outrora, soldados lutavam com proposito de apropriarem-se dos bens de outras nações e, desse modo, o mundo era regido pela sedução do acúmulo de bens, de riquezas.

É sabido pela maioria das pessoas que as reservas financeiras são necessárias, pois por vários motivos podemos passar por momentos mais difíceis, caso da pandemia que nos atingem, de modo direto ou indireto, no momento presente. 

O Brasil é considerado um país com riquezas naturais e culturais incalculáveis, mas sofre pela má administração de seus gestores, seja em dimensão nacional, estadual, municipal. E junto a estes estão os administradores de órgãos públicos. O setor privado é mal fiscalizado, e a corrupção já se tornou sinônimo do nome do país.

Falar em gestão financeira de um país é falar de algo muito complexo, pois envolvem outros fatores que justificam a direção em que vai um país, fatores como: culturais, educacionais, éticos e outros.

O patrimônio financeiro brasileiro não consegue estabilidade por vários motivos, como os fatores citados no parágrafo anterior. Ele é invisível, pois não há transparência na sua utilização.

O espírito de colônia permanece neste país de mais de quinhentos anos. E o que é mais difícil de mudar é a cultura das pessoas desta nação que tendem a deixarem-se serem dominadas pela força dominadora, de um grupo “seleto” de pessoas abastadas, que age de forma vertical.

No Brasil não existe esquerda ou direita, politicamente falando, mas sim jogos de interesses de pequenos grupos de pessoas que não pensam na nação. Muitas pessoas bem informadas fingem não ver o que está diante os seus olhos e seguem partidos e líderes corruptos. E o patrimônio nacional está, cada vez mais, fadado ao desaparecimento, se bem que ninguém não o vê.

Envolver-se, de forma ética, em questões políticas no Brasil é se sujeitar a ser ridicularizado e até pôr em xeque a própria vida. Como ou onde anda o patrimônio financeiro do “nosso” país? Parece que quem sabe tem interesse de esconder, por quê?

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