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Douglas Silva

Autor: Douglas Silva

Maturidade no amor

12/7/2016 - Jundiaí - SP

Já parou para questionar como anda sua vida ao lado da pessoa que você ama? Hoje diante da frenética vida que levamos e com o excesso de tempo gasto diante das redes sociais nosso tempo cada vez mais fica comprometido e isso nos faz pensar sobre a urgência do amor em nossas vidas. Quanto vale seu isolamento diante do sentimento que faz parte do contexto entre duas pessoas que escolheu unir-se em virtude de um “Eu te amo”. Avaliar nossos sentimentos e todas as circunstâncias que envolvem os caminhos que nos leva para o amor jamais será desperdício, mas certamente, uma necessidade para o desenvolvimento da maturidade diante de um sentimento que se constrói ao lado de outra pessoa.

A maturidade biológica nem sempre está relacionada com a maturidade psicológica. Analisando esta colocação podemos observar que nem sempre nossas necessidades serão concretizadas diante do desejo do outro. Da mesma forma, devemos resaltar que a maturidade psicológica envolve características que devemos desenvolver durante o percurso de nossa vida, sendo que, faz parte do desenvolvimento a capacidade de se conhecer, de saber lidar com os próprios conflitos, de aprender com eles e construir uma vida saudável apesar de todo desafio que a vida nos proporciona.  Para isso devemos assumir uma vocação com a responsabilidade diante de nossas escolhas, na qual envolve o processo de autoconhecimento profundo de nosso comportamento. Diante disso, é possível nos perguntar como e quando devemos agir para mudar nossa maneira de visualizar nossas escolhas, isso afetará positivamente ou não o sentimento de amor que buscamos para complementar a nossa existência. Os gregos diziam que amor é “uma questão de despertar para a vida”, no entanto, há aqueles que sempre responsabilizam o outro pelas suas dores. Sempre haverá um culpado, alguém a quem transferir a responsabilidade do que lhe não deu certo e com isso se permite criar conflitos que despertam ao mesmo tempo uma falta de confiança afetando todo sentimento que é construído em uma relação de enamoramento. Quando aceleramos o processo do amor, muitas vezes a ansiedade da conquista acaba matando esse sentimento. O amor necessita de tempo para amadurecer e conhecimento recíproco para que minhas limitações e às limitações do outro sejam trabalhadas. O amor é como uma rosa em um jardim se não bem regada murchará. É por isso que o amor não pode ser urgente, pois exige dedicação e decisão. Ainda há tempo para amar, mas lembrem-se as boas escolhas dependerá de sua maturidade para que as experiências seja um ponto positivo não se tornando marcas negativas no futuro.

 

Douglas Silva 

http://www.douglassilvapsico.wix.com/arte-psicologia

 

 

 

 

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